domingo, 25 de abril de 2010

O primeiro dos últimos dias em Paris

Alguns fatores: cinco minutos a mais na cama, a economia de andar de metrô e o vulcão Eyjafjallajokull, ajudaram ao ocorrido.

Quando chegamos ao aeroporto, o check-in já estava fechado. Em outras palavras, perdemos o vôo. Fomos até ao atendimento da empresa aérea e fomos informados que para o Brasil (qualquer cidade) somente havia lugares disponíveis a partir do dia 27. Bah, estávamos no dia 21 ainda!

Num raro momento de luz, tivemos a idéia de perguntar como estavam os vôos para Montevideo e Buenos Aires.

Achamos uma solução. Voamos no dia 23 para a Argentina e de lá, conseguiremos chegar na segunda ao Brasil.

Perdemos um vôo, mas ganhamos mais dois dias em Paris e dois em Buenos Aires.
Com isto resolvido, tratamos de procurar um hotel em Montmartre (a 200 metros do Moulin Rouge) e descansar a sambiqueira!

Aquele que seria o último dia em Paris

Último dia, hora de comprar lembrancinhas e dar a última espiada na cidade. Andamos por todo o centro, lojas de esporte, de cosméticos, roupas, etc...etc...etc...

Caminhamos e esperamos anoitecer. Comemos o nosso primeiro kebab, depois de um minuto de desespero. Até que não é tão ruim.

Ao anoitecer - que é bem tarde nessa época, algo em torno das 21h – estávamos subindo o elevador da Torre Eiffel. Foi uma boa pedida, nada de filas, mas o frio......

Lá de cima, a vista é espetacular. Realmente, estamos na cidade-luz. Ficamos até batermos queixo.



Embaixo, aos pés da torre, fumando um cigarro e tentando tirar fotos sem o monitor (lembram que ela quebrou?), escutamos uma gritaria. Olhamos para cima e a surpresa, a torre se iluminou com várias luzinhas piscantes. É emocionante. Isso foi pontualmente às 22h.



Depois seguimos para os pés do Arco do Triunfo, no final da Champs, para o jantar de despedida.

Eurodisney - Barbapapa

Bom, já que estamos aqui, não custava conhecer a Eurodisney. Dizem que ela fica em Paris. Realmente, propaganda é a alma do negócio. Negativo, ela fica em uma outra cidade, Marne-la-Vallée, o que obriga a uma viagem de uns 40 minutos de trem.

São dois parques: a Disney, propriamente dita e os Estúdios Disney. Como o movimento todo ia em uma direção, seguimos a outra, e economizamos uns bons minutos em filas (inevitáveis nesses parques).




O saldo foi positivo: boas gargalhadas, montanhas-russas (ao som de Aerosmith é melhor) e uma máquina fotográfica quebrada!

A partir de agora, fotos só com o velho visor aquele, sabe? O pequeno!


Algumas até que ficaram legais!

O fato pitoresco do dia foi comprar algodão-doce. Putz grila, como que se fala isso em francês? Em inglês? Em espanhol?

Tentamos e conseguimos, o diálogo foi num inglês sem-vergonha, mais ou menos assim:

- Oi, pode me ajudar?
- veremos....
- Procuro um doce, mas não sei como se chama. É tipo uma nuvem, tem bastante gente comendo isso. (claro que não hora não passou ninguém para a tradicional apontada).
- É Pink?
- Isso! Isso! – respondemos empolgados.
- Barbapapa!(com o R típico dos franceses – ou seja, se diz bahrrrrbapapá).

Imaginei que a mulher tava nos tirando. Como se fosse um hare-baba! Alguma expressão de lamento pela nossa ignorância. Mas não! BARBAPAPA é algodão-doce!
Sabendo o que procurávamos, foi mais fácil achar.

Depois, na hora de fechamento do parque, estávamos sentandos no meio-fio, vendo o movimento passar, comendo o procurado algodão. Dali em diante, nunca mais esqueceremos a tradução, já que TODAS, eu disse TODAS AS CRIANÇAS que estavam indo embora nos apontavam, olhavam para os seus pais, com aquela cara de “me dá” e diziam:

- BARBAPAPA!!!!!!!!!!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Disneyland Paris

Domingueira de pernadas

Domingo acordei com umas dores a mais. É o peso dos trinta.
Uma paradinha para um café no Starbucks - o Sam não estava lá para nos atender...
Rumamos para o metrô, em direção aos outros pontos de interesse na cidade, uma vez que já havíamos visitado os principais.
Primeira parada: Cemitério de Pére Lachaise. Sobe morro, sobe escada, procura a muvuca e lá está o túmulo do Jim Morrisom. Uma cerca divide os curiosos do jazigo - diz-se que é por causa da bagunça e das coisas que depositam ali - e a gente não podia deixar de dar um presente à ele.
Mais uma caminhada e encontramos o túmulo de Alan Kardec, entre tantos outros famosos.
Seguindo sugestão do nosso amigo Roger, fizemos o caminho florido do Prómenade Plantée, que termina na Praça da Bastilha. São 4 km de flores e mais flores.
Aproveitamos para procurar Kimiko, mas não achamos. A propósito, se alguém tiver notícias...
Terceira parada na Place des Vogues, uma das mais lindas do mundo, que passou quase imperceptível quando o cansaço já tinha tomado conta e a cara era de mau humor. Acho que era fome!
Então decidimos comer uma tal de raclette no Quartier Latin, bairro onde residem os artistas e estudantes de Paris. As quadras são tomadas de artistas de rua, lojas de souvenires e principalmente restaurantes.
Mais uma caminhada até a Ilha da Cidade, visita à Catedral de Notre-Dame, onde não se é possível ver as gárgulas, devido ao tamanho. Valeu uma foto.
E, não aguentando mais de tanto pernear, fomos de volta à Saint Anne, descansar no nosso apartamento temporário.

Meus 30 anos!






























O sábado, dia 17 de abril, foi muito especial para mim! Meu aniversário de 30 anos - principal motivo da nossa viagem - começou com um piquenique no Champ de Mars, em frente à Torre Eiffel. O dia estava ensolarado e quente - bem diferente dos dias anteriores, quando passamos muito frio. Aproveitamos para deitar na grama e contemplar a vista, nos sentindo dentro de um cartão postal. De lá, fomos para o Monmartre, bairro onde se passa a história de Amelie Poulan e acabei tirando a foto num dos cenários do filme. Subindo as escadas, conhecemos a Basílica de Sacre Coeur, de onde se pode ter uma vista panorâmica da cidade de tirar o fôlego!

À noite, as opções eram tantas para continuar as comemorações, que acabamos jantando num restaurante próximo ao nosso apartamento. Tínhamos vontade de ir ao Moulin Rouge, mas desta vez não foi po$$ível.

Minha entrada na casa dos trinta foi muito especial!




sexta-feira, 16 de abril de 2010

Paris - primeiras impressões

Depois de inacreditáveis 23 horas de viagem (saudação especial à Polícia Federal do RJ – tinha que ser – que em busca de melhores salários fez operação padrão) chegamos. Após uma bem humorada (jura!) indicação francesa conseguimos pegar o trem certo e chegarmos ao nosso apartamento.

A vista é típica de Paris, muitas chaminés e nenhum centímetro de terra desperdiçado.

Estamos a 500 metros do Louvre, onde já fomos tomar um mate. Com todo o cansaço, a gente só se dá conta de que realmente está em Paris quando vê o símbolo maior da cidade ao fundo....Tudo isso no primeiro dia.

Hoje, já no segundo, fizemos um city tour para nos localizarmos. Já vimos os principais pontos, mas por enquanto só paramos na Champs-Èlysées onde caminhamos e achamos umas barbadas.

Pra variar, encontrar alguns produtos e, o próprio supermercado, foi um pouco difícil. Mas já pegamos o caminho da roça! Deu pra preparar uma jantinha mais ou menos....

Amanhã pretendemos ir ao Montmartre, fazer uma farofa e à noite, para comemorar o aniversário da Greice, ir ao Moulin Rouge.
Baita abraço!








terça-feira, 13 de abril de 2010

Paris - abril 2010

E lá vamos nós fazer denovo o que a gente mais gosta!

Visite nosso apartamento

Na volta contaremos nossa histórias...

Brasília - janeiro de 2010

Descobrimos que a capital do nosso país também merece ser visitada!
Os motivos podem ser vistos nas fotos...
As construções são modernas e a cidade é super organizada.
Uma pena que, sendo mês de férias, estava em obras.

Acabamos indo para lá para apadrinhar um casamento dos amigos Alex e Paulinha, dia 23/01/2010. Encontramos meu primo Cris e a Carol.
Aproveitamos para conhecer a cidade...




segunda-feira, 5 de abril de 2010

La bella Itália

Ao chegar na Itália, me senti em casa! E tava precisando. Depois de duas semanas em "território inimigo", é bom ouvir um sotaque familiar.
As pessoas são muito acolhedoras, porém barulhentas - todos falam juntos, como na família da minha mãe - as despedidas não tem fim, ciao, ciao, ciao...
Tchau em dobro, pois na Itália a palavra tchau serve para cumprimentar na chegada e na saída também. Muito engraçado entrar numa loja e o atendente te receber com um TCHAU!

Desembarcamos em Milão, após 7h de trem, vindos da Alemanha, onde devolvemos o carro alugado. Descarregamos as mochilas no Hotel - sim, achamos um Ibis com preço justo - e saimos para explorar a noite. Queria comer um bife à milanesa, mas não tinha, então pedimos uma massa e um vinho.

No dia seguinte, exploramos a cidade, conhecemos a catedral na praça central e as galerias com as lojas de luxo. Uma maravilha!!! As pessoas são super bem vestidas e é muito comum ver limosines esperando as madames em frente às lojas. Tomar champagne no meio da tarde é quase obrigação...




Depois de um dia na elegante Milano seguimos para Roma, onde chegamos após algumas horinhas de trem.

Roma é indescritível! Sua grandiosidade só pode ser vista pessoalmente. A cada esquina um monumento mais interessante que o anterior...
As ruas tem cheiro de história!

A cidade é um pouco suja, o trânsito é caótico, as pessoas falam muito alto - o KK insite em dizer que Roma não fica na Europa - mas ainda sim é o máximo!
Ruínas do Coliseu


Fontana di Trevi

Foro Romano
Basílica de São Pedro - Vaticano
Piazza Navona
Arco di Constantino

Panteon

Mas o monumento que mais me surpreendeu não foi nenhum dos mais conhecidos. Aliás eu nem sabia que existia: Monumento à Vitorio Emanuelle.

Em sete dias tivemos tempo de conhecer muitos lugares maravilhosos em Roma.
Lugares lindos que pretendo visitar novamente.
Ainda bem que ficamos com gostinho de quero mais...
Ciao bella

Interlaken - Suíça

Por sugestão do Ralf, deixamos de visitar Berna e Lugano para conhecermos Interlaken. Sim, se diz Interlaken (não interleiken) é alemão, bolas! Tem esse nome porque é dividida por dois lagos. Criativo, não? Repare na cor dos lagos.



Pode tentar esse link aqui. É a visão do google maps dos lagos, dá pra ver bem o azul estúpido!

Tão logo entramos na Suíca, providenciei o Vignette, que é o adesivinho de pedágio. Aquele mesmo que nos incomodou na Áustria....Bom, na hora de pagar o tal bilhete, fui informado de que não aceitavam euros. Afinal, estava na Suíça, só francos, mané! Tudo bem, aqui vai uma dica. Use o cartão de crédito. Do contrário, vais pagar a cotação que der na telha de quem te atender. Ou seja, aceitam tranquilamente euros, porém, ao preço que desejarem.

De cara, achamos um hostel bem interessante. Ali tomamos algumas informações necessárias.

Como bons moradores dos trópicos, não conhecemos neve. Aquela neve de São Francisco de Paula não vale! Queria ver neve mesmo, ainda que estivéssemos no verão! Sugestão dada: conhecer o Jungfrauhof, o topo da Europa, com 3.571m. Altitude na veia!

O trem que nos levou lá para cima tem preço proibitivo, mas....quem tá na chuva é pra se molhar. Encaramos. Sem espaço algum para arrependimentos. Dá uma olhada.









Sentindo a dor de cabeça tradicional dos efeitos da altitude, mas embasbacados com a visão e o toque na neve, permanecemos um bom tempo lá em cima. Morrendo de fome, porque um mísero sanduíche a 8 euros...neca pau!

Quando voltamos, tiramos a barriga da miséria. Fondue de queijo, aos pés dos alpes suíços. Credo!


Pena de quem tem intolerância à lactose

A Suíça é exatamente aquilo que se espera dela. Um lugar calmo, caro, com verdes campos e alpes. Um lugar que vale a pena visitar!